A revista
Newsweek publicou um artigo nojento culpando
Susan Sarandon pela eleição de
Donald Trump. A actriz foi uma das poucas celebridades que apoiaram a candidata do Partido Verde,
Jill Stein, e disse que não votava com a vagina. Há dias Sarandon twittou uma pergunta para
Deray McKesson onde falava da falta de ética nas angariações de fundos da candidata democrata. Teve respostas incríveis. Na visão distorcida desses partidários cegos e leais a Clinton, uma celebridade tinha o poder de influenciar as eleições e fazer com que milhares de eleitores no chamado "cinturão da ferrugem" e na Florida - que votaram em
Obama em 2008 e 2012- votassem em Trump. Esse pensamento atrofiado indica que o Partido Democrata precisa de ser reformado. No dia 15 de Fevereiro, o comentador
Chris Hayes da MSNBC entrevistou
Susan Sarandon e o cineasta
Josh Fox, atacando ambos por não defenderem Clinton. Eles disseram que a campanha de Clinton não adoptou políticas progressistas. Preferiu mudar-se para o centro, criando uma lacuna de entusiasmo que a arrogância da campanha e a estratégia deficiente não conseguiram ver. Até mesmo o ex-presidente
Barack Obama afirmou que foi um erro de Clinton evitar ir junto das bases em Wisconsin, Iowa e outras áreas que ele ganhou por aparecer e se envolver com os eleitores. Clinton concentrou-se nas celebridades de Hollywood, nos jornalistas chamados de referência que desceram a um nível dos tablóides mais baixos, e nos arrecadadores de fundos. Sarandon respondeu a Hayes, criticando o seu fracasso na cobertura adequada dos protestos do
Dakota Access Pipeline. "Muitos eleitores apoiaram Trump porque Clinton era a imagem do sistema que não quer saber da classe trabalhadora, da classe e dos americanos de baixa rendimento", sublinhou a actriz.
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