Os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil custaram aos contribuintes brasileiros 4,6 biliões de dólares, segundo algumas estimativas. Mas,
Alice Salles (
The AntiMedia.org) garante que as despesas cobertas pelo governo brasileiro atingiram 12 biliões, o que equivale a cerca de 0,72% do orçamento nacional do Brasil. Antes das Olimpíadas, o governo brasileiro já tinha gasto 39,5 biliões em infraestruturas. Estádios e projectos urbanos destinados a garantir que o país estava pronto para o evento desportivo. Agora, essas mesmas estruturas são deixadas a apodrecer. "Como muitos outros, o governo ignorou as realidades económicas do país, apostando na inflação...Em vez de dar o dinheiro aos bancos para que pudessem cobrir projectos sociais, reformas e programas de bem-estar, o Departamento do Tesouro do Brasil simplesmente prometeu aos bancos que lhes pagaria de volta. Assim, o dinheiro destinado a outros projectos permaneceu no Tesouro, permitindo ao governo federal gastá-lo com outros assuntos. Este movimento garantiu que as instituições financeiras que mantêm um olho no orçamento do governo não saberiam que os bancos não tinham usado o dinheiro que vem do Tesouraria. Isso permitiu que os bancos distribuíssem somas associadas ao bem-estar e outros programas sociais sem esgotar os fundos do governo. À medida que mais dinheiro foi colocado em circulação pelos bancos e pelo governo federal devido à Copa do Mundo e às despesas relacionadas com as Olimpíadas, o valor do dinheiro brasileiro deixou de funcionar. Para o consumidor, isso se traduziu em menor poder de compra, Com o governo fora das despesas de mão antes da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, o povo brasileiro sofreu o golpe final, porque o governo lhes roubou o poder de compra do seu dinheiro..."
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