A
Tate Modern de Londres apresenta até 11 de Outubro uma exposição, incorporando dez artistas radicais que moldaram o movimento do poder negro, com o título de
As Soul of a Nation: Art in the Age of Black Power. "Examina alguns dos momentos fundamentais da arte que emergiram do Movimento dos Direitos Civis com um duplo significado", segundo a curadora
Zoe Whitley. A sequência de trabalhos começa em Agosto de 1963, no momento da Marcha em Washington de
Jobs and Freedom, quando o movimento dos direitos civis americanos estava no auge, repercutindo-se no mundo da arte. Em exibição as tendências que definiram o tempo como colagem, fotografia, roupas, esculturas feitas com cabelos, expressionismo abstracto e instalação. São apresentadas peças de arte ignoradas pela história da arte. Destaco a obra Superman Never Saved Any Black People - Bobby Seale do artista
Barkley L. Hendricks que é representado pela
Jack Shainman Gallery de Nova Iorque. A escultura
Black Unity, um grande punho de madeira de
Elizabeth Catlett que foi uma das primeiras pessoas nos EUA a obter um MFA. Depois de se formar viajou para a Cidade do México onde começou a trabalhar na tradição realista socialista em voga na época. Embora nos caminhos da os artistas afro-americanos como William T. Williams e Sam Gilliam também foram importantes para o movimento.
Sem comentários:
Enviar um comentário