Segundo um artigo de
Annika Klein na
Aperture, os fotógrafos estão sendo marginalizados da Bienal de Veneza. Especialmente nesta 57ª edição intitulada VIVA ARTE VIVA. A fotografia, quando aparece está ao serviço de outra coisa. Da performance, da colagem, do filme ou dos livros ou é um elemento de um projecto multimédia maior. Dos oitenta e sete pavilhões nacionais, apenas três exposições são dedicadas exclusivamente a um fotógrafo. Trata-se da Austrália, Bélgica e Polónia. "Talvez essa escassez de fotografia seja um reflexo do mercado de arte contemporâneo que favorece a pintura e a escultura. Na Bienal há pintura e escultura em abundância. Qual é a razão que se nega à fotografia a mesma consideração?". Uma pergunta pertinaz."Tirar fotografias é uma acção", observou
János Vető em 1973, referindo-se à sua colaboração com o apresentador húngaro
Tibor Hajas, actualmente em exibição em Veneza. É o que vemos na imagem.
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