Menos de uma semana depois da
Reuters ter confirmado, com base num relatório do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que o chefe do Estado islâmico
al-Baghdadi tinha sido morto durante um ataque aéreo na Síria, surgiram relatos contraditórios do Ministério do Interior iraquiano citado pela primeira vez na
Al-Arabiya. O líder do grupo terrorista "provavelmente ainda está vivo e esconde-se perto de Raqqa". Posteriormente um alto funcionário do combate ao terrorismo curdo disse que
al-Baghdadi estava vivo com 99% de certeza. "Temos informações de que ele está vivo" disse
Lahur Talabany numa entrevista à
Reuters. E acrescentou: "Não se esqueça das suas raízes ligadas ao tempo da
Al Qaeda. Estava escondido dos serviços de segurança. Ele sabe o que está fazendo". A organização
Daesh (IS) divulgou uma breve declaração através da sua media na cidade de Tal Afar, no oeste de Mosul, que confirmou o assassinato de
al-Baghdadi sem dar mais detalhes", informou a agência de notícias iraquiana
Xinhua. Mas
Talabany também relatou que o ISIS estava mudando de táctica, apesar da baixa moral e seriam preciso três ou quatro anos para eliminar o grupo. Após a derrota, levaria a uma insurgência semelhante à al-Qaeda. O que provavelmente significa mais agitação na Europa. Como a
Reuters sublinha, os futuros líderes do Estado islâmico deveriam ser oficiais da inteligência que serviram sob o antigo ditador iraquiano
Saddam Hussein, creditados na elaboração da estratégia do grupo. Enquanto isso, o Kremlin, que originalmente relatou a notícia da morte de
al-Baghdadi, parece estar recuando. O porta-voz
Dmitry Peskov afirmou que o Kremlin não tem "informações precisas".
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