Quando a Rússia avisou na sexta-feira que retaliaria proporcionalmente e reduziria o número de funcionários do serviço diplomático dos Estados Unidos no país, Vladimir Putin não estava brincando. Pois, acabou de dizer numa entrevista no canal de televisão Rossiya 1 que 755 diplomatas americanos serão expulsos. Explicou que "terão de deixar a Rússia como resultado das políticas de Washington". Afirmou que esperava que as relações mudassem no futuro para melhor, mas não iria deixar nada sem resposta. Segundo a
Bloomberg a reacão da Rússia foi mais severa do que muitos funcionários haviam sinalizado "e ameaça lançar as duas potências de armas nucleares numa nova espiral de tensões". Para Trump, o agravamento do conflito coloca um dilema entre o seu desejo declarado de construir laços com a Rússia e a crescente oposição política a esse esforço em Washington, no meio de consultas do Congresso e uma investigação do FBI sobre a interferência nas eleições e os possíveis laços da campanha Trump com a Rússia. No sábado, o secretário
Tex Tillerson disse que os votos esmagadores da Câmara e do Senado a favor das sanções "representam a forte vontade do povo americano de ver a Rússia tomar medidas para melhorar as relações com os Estados Unidos". É bizarro. Ele acrescentou esperar que uma futura cooperação entre os EUA e a Rússia tornaria as sanções desnecessárias em algum momento
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