Um homem nu tocando guitarra exibe-se na frente dos policias durante um protesto em Paris convocado pela CGT, Solidaires e a FSU contra a reforma do código de trabalho. Curiosamente um quarto das forças dos CRS (policia de choque) também estavam em greve. O seu descontentamento já dura há vários meses. A falta de pessoal, sobrecarga de trabalho, falta de recursos, o desgaste do equipamento e o desconforto de alojamento são alguns dos motivos. Quanto às manifestações em três cidades francesas, os números da CGT apontam para 600 mil, enquanto os do Ministério do Interior ficam-se nos 223 mil. As recentes declarações do Presidente
Macron sobre os "preguiçosos" ou as do Secretário de Estado
Benjamin Griveaux sobre as "neuroses" e "paixões tristes" dos apoiantes de
Jean-Luc Mélenchon também alimentaram a ira dos adversários. O presidente diz que não recua, declarou "determinação era absoluta". Durante o protesto destacaram-se os habituais Black Bloc que lançaram coktails Molotov e pedras. A polícia diz ter apreendido gás, facas, bombas e máscaras. Algumas pessoas foram presas.
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