Em 2006,
Betty Woodman tornou-se a primeira artista feminina viva a ser homenageada com uma retrospectiva no
Metropolitan Museum of Art. Para esta americana de 87 anos, que nos últimos 50 anos tem vivido entre Nova Iorque e a pequena cidade italiana de Antella, o sucesso demorou mais de uma década para chegar. Até porque ela utiliza a cerâmica como meio de expressão. Mas tudo mudou no ano passado, quando mostrou o seu trabalho no
Museo Marino Marini, em Florença. Agora tem até 16 de Novembro tem uma exposição na
Galleria Lorcan O'Neill de Roma que é um dos principais destinos de arte contemporânea da cidade. O espaço ocupa os estábulos do século XVII convertidos do Palácio Santacroce. "Eu acho que a Itália é um lugar maravilhoso para fazer arte, mas não para uma mulher que trabalha com argila. A Itália ainda é muito sexista. A América teve um longo compromisso com a argila como arte, mas a cerâmica tem uma ressonância diferente na Itália", afirma. As suas cenas domésticas de cores exuberantes recordam as telas de
Pierre Bonnard e
até mesmo de
Matisse.
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