A marca fast-fashion
H&M foi acusada num programa da TV dinamarquesa intitulado “
Operation X” de queimar a produção de roupas excedentes. A investigação dos jornalistas levou-os a uma empresa de eliminação de resíduos chamada
Kara/Noveren, onde 30.000 calças jeans com etiqueta foram entregues para incineração. E outra investigação descobriu que a empresa tinha queimado 60 toneladas de vestuário novo da H&M desde 2013. Ou seja, 12 toneladas por ano. Segundo a porta-voz da gigante de moda, "as roupas apresentadas no programa são ordens interrompidas que foram enviadas para incineração por causa do molde ou porque não cumprem restrições químicas rigorosas" e acrescentou que as calças tinham uma grande quantidade de chumbo. A “
Operation X” conseguiu dois pares de calças que iam ser queimados e comprou dois modelos da loja para serem avaliados e comparados em laboratório. Afirmaram que nenhuma das peças testadas apresentava vestígios de mofo e que o nível de chumbo encontrado nas calças que vieram da empresa de resíduos era de apenas 1/10 do valor limite permitido, até menor do que o percentual do chumbo das outras duas. A
H&M rebateu dizendo que os testes realizados pelo programa de TV diferem dos seus e que seguem normas de segurança para preservar os seus clientes. Mas, vale a pena lembrar, que a marca já foi acusada em 2010 de cortar e despejar no lixo milhares de sacolas de roupas em Nova Iorque.
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