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Tesla despediu centenas de trabalhadores, incluindo engenheiros, chefes e operários, num momento em que a empresa se esforça para expandir a sua produção e linha de produto. Emprega cerca de 10 mil trabalhadores na sua fábrica de Fremont que perdeu 336 milhões milhões de dólares no segundo trimestre. Os despedimentos chegam num ponto crítico para a empresa, que está lutando para aumentar a produção de veículos cinco vezes e alcançar um mercado mais amplo com o seu novo modelo
Sedan 3. O construtor de energia eléctrica perdeu alvos por produzir o Sedan de menor custo, fabricando apenas 260 no último trimestre, apesar de uma lista de espera de mais de 450 mil clientes. De acordo com o
Mercury News, as demissões desta semana não foram reportadas ao Departamento de Desenvolvimento de Emprego. O estado geralmente exige que as empresas relatem despedimentos de mais de 50 funcionários num período de 30 dias. A
Tesla respondeu que as partidas baseadas em desempenho não são consideradas demissões, daí não estarem sujeitas a notificações estatais. A empresa enfrentou o contínuo descontentamento dos trabalhadores das fábricas que se queixaram das condições de trabalho e dos salários abaixo da média da indústria automobilística. Vai ter uma audiência perante o Conselho Nacional de Relações de Trabalho em Novembro, por acusações de que os supervisores e guardas de segurança assediaram trabalhadores que distribuíam literatura sindical. A
Tesla negou as acusações. Entre os despedidos encontravam-se alguns trabalhadores sindicalizados.
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