Kristinn Hrafnsson, o editor-chefe do WikiLeaks, afirmou durante uma coletiva de imprensa explosiva hoje que acredita que a embaixada entregou imagens de suas câmaras de segurança, registros de visitantes e até mesmo notas de advogados de
Assange para os EUA, que indiciou Assange por acusações relacionadas à publicação de documentos militares e diplomáticos classificados vazados pelo Wikileaks. O pretexto para a espionagem é encontrar uma maneira de acabar com o asilo de Assange. "Sabemos que houve um pedido para entregar os registros de visitantes da embaixada e gravações de vídeo das câmeras de segurança da embaixada", disse Hrafnsson. As câmeras da embaixada gravam áudio, o que significa que cada reunião entre Assange e seus médicos e advogados foi gravada, e pode ter sido entregue a administração Trump, de acordo com o ex-cônsul do Equador para Londres,
Fidel Narvaez. "O Equador não está mais protegendo Julian", disse
Narvaez durante a coletiva de imprensa. Na verdade, o governo de Moreno está fazendo tudo para tentar acabar com o asilo de
Asssange", disse. Moreno repetidamente acusou Assange de violar os termos de seu asilo, mais recentemente publicando alegações de corrupção. Um arsenal de áudio e documentos supostamente retirados de dentro da embaixada foram usados recentemente por um obscuro grupo espanhol para tentar extorquir 3 milhões de euros de Assange. Narvaez afirmou que Moreno está usando o desastre de Assange como uma cortina de fumaça para distrair de um escândalo de corrupção envolvendo-oe sua sua família. Para tentar justificar a expulsão de Assange da embaixada, o governo está tentando convencer o mundo de que Assange hackeou o telefone de Moreno (o Wikileaks publicou recentemente mensagens revelando seu envolvimento em um grande escândalo de evasão fiscal no exterior). Assange teve acesso limitado à Internet e, além disso, nenhuma evidência foi produzida para comprovar as alegações. Recentemente,
Assange afirmou que não estava seguro na embaixada, e que houve várias tentativas de invasão, presumivelmente por supostos assassinos. A polícia do Reino Unido normalmente leva horas para responder a denúncias de intrusões, apesar do facto de uma delegacia de polícia estar localizada a apenas dois minutos de distância.
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