segunda-feira, 20 de maio de 2019

O Rabbit de Koons


Um icon pos-moderno, o Rabbit do artista Jeff Koons foi vendido por 91,1 milhões no leilão da Christie`s. Em aço inoxidável fundido, tem aparecido em, capas de catálogos, revistas e até numa versão monumental surgiu no desfile do dia de Acção de Graças do Macys`em 2007. Este coelho sem rosto foi exposto pela primeira vez  em 1986 na Sonnabend Gallery e a crítica de arte Robert Smith escreveu que o coelho tinha as formas de Brancusi, transformando-se depois numa lebre espacial. Segundo ela, o coelho incorpora inúmeras referências: Disney, Lewis Carroll, Playboy, o Harvey de Frank Capra, Warhol e até um ready-made de Duchamp. De facto é uma grande peça de um grande artista. É o avatar de Koons que vê o seu coelho como "um político a fazer uma proclamação ou um masturbador". O artistas fez uma edição de três coelhos. Um deles está na Fundação Broad em Los Angeles, outro foi prometido ao Museu de Arte Contemporânea de Chicago pelo seu proprietário  Stefan T. Elles. Este último agora vendido pertencia à colecção da empresa SI Newhouse, que está sediada num edifício branco criado pelo arquitecto Frank Gehry. 

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