Os bancos centrais estão a investir valores alucinantes nos mercados accionistas secretamente.
Janet Yellen, a presidente da Reserva Federal Americana, confirmou na semana passada que as injecções de liquidez na economia tinham baixado. O desaparecimento gradual de QE foi justificado, segundo
Yellen, devido a uma prevista recuperação da economia em 2015-2016. Em simultâneo baixou a previsão de crescimento para 2014 (de 2,1 e 2,3% em vez de 3 a 3,5 como estava inicialmente planeada). Na verdade, desde a crise de 2008, o crescimento do PIB dos Estados Unidos tem sido sistematicamente rebaixado, mas isso não impede o optimismo irreal da instituição monetária. O crescimento anémico, a recuperação constantemente adiada e o declínio na QE devia preocupar os mercados de acções, mas nada disto acontece. O
Zero Hedge afirma, citando o OMFIF, que os bancos centrais nem sempre agem em nome próprio, como por exemplo o Banco da China. Foram identificados 400 investidores públicos espalhados por 162 países que possuem um total de 29.000 biliões de acções, o que equivale a quase ao dobro da dívida federal dos EUA. Concluindo: os bancos centrais, quando deviam garantir a estabilidade da moeda e do sistema financeiro, ajudam a formar uma bolha enorme nos mercados financeiros. Uma bolha continua a inchar e pode rebentar.
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