Vicente del Bosque vai cumprir o seu contrato até 2016, continuando portanto como seleccionador da Espanha. É lógico. Mas, aqui no galinheiro português, surgiram logo vozes a pedir a cabeça cabeça de Paulo Bento. Pio, pio. Soltam frases como lápides que revelam uma falta de senso acrescida de mau carácter.
Constança Cunha e Sá, perdão...o comentador
Rui Santos, um personagem ridículo e massacrante, foi dos mais descarados na lenga-lenga da indignação. Por acaso, antes do jogo contra o Gana, ouvi na TSF
Pedro Adão Silva, aquele insuportável betinho das camisetas Lacoste que fala de tudo, tecer uma série de considerações sobre as tácticas e os jogadores que deviam estar nesta ou naquela posição. Era o sabichão das artes futebolísticas. Nunca foi jogador profissional nem treinador, mas colocava-se na pele do especialista.
António Simões, um antigo futebolista do Benfica, disse muito simplesmente que Paulo Bento era quem sabia melhor o que fazer porque estava na posse de todos os dados. E é este o passatempo nacional. Onde o futebol e a política se confundem nas pseudo análises. Que país civilizado daria voz a estas figurinhas?
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