Ai Weiwei voltou a Nova Iorque pela primeira vez desde que o governo chinês lhe devolveu o seu passaporte. Inaugurou duas exposições. Na
Mary Boone Gallery apresenta com
Roots and Branches onde a árvore assume um papel importante na economia e natureza da China. Já na
Jeffrey Deitch Projects, a selecção das obras propõe uma leitura mais política, chamando a atenção para a defesa e articulação dos direitos humanos universais que vão da China à Síria. Com o título de
Laundromat, concebeu uma instalação de sapatos e roupas recuperadas, limpas e prensadas, do campo de refugiados em Lesbos, na Grécia. A ausência dos proprietários originais revela que os bens materiais podem mover-se mais eficientemente e rapidamente do que os os próprios corpos. Combinada com a documentação fotográfica desses povos, a exposição centra-se no custo humano da guerra.
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