"Não há nem haverá uma crise bancária na Itália, nem haverá uma crise financeira europeia proveniente de Itália", explicou o comissário europeu
Moscovici. E o americano
Yves Smith do site financeiro
Naket Capitalism pergunta: "Mas, espere...então quem começa a pagar a crise dos bancos de Itália?" que, segundo ele, é também criminosa. "No entanto, como tem acontecido em praticamente todas as jurisdições ocidentais desde a crise financeira global ninguém vai ser responsabilizado pelas inúmeros alegados crimes de colarinho branco, delitos e contravenções que pavimentaram o caminho para o desdobramento crise bancária da Itália. Como na Espanha, as investigações de alto nível serão iniciadas, mas não vão levar a lugar nenhum. Em Espanha o juiz
Elpidio Silva atreveu-se a contrariar esta tendência quando, em 2013, enviou
Miguel Blesa (ex-CEO da Caja Madrid) para a prisão pelo seu papel na suposta fraude financeira e a apropriação ilícita "de fundos. Mas foi o juiz que pagou o preço.
Blesa foi liberado dias depois pelo Ministério Público da Espanha e o juiz
Silva enfrentou um julgamento com três aspectos: a perversão da justiça, violação da liberdade individual do réu e transformar o caso numa causa contra a profissão de bancário. Foi considerado culpado e expulso do Judiciário por 17,5 anos. Os últimos nove anos ensinaram-nos que os bancos e os banqueiros operam acima da lei. Enquanto os jogos do sistema financeiro permanecerem imune, as crises vão continuar..."
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