Veteranos de inteligência americanos dizem que os e-mails democratas divulgados pela
Wikileaks foi um leak não um hack. Mesmo
James Clapter, o chefe da inteligência dos Estados Unidos, admitiu hoje que a conexão entre a Rússia e a Wikileaks é fraca. Uma fonte de Washinghton afirmou que esses e-mails vieram de insiders da NSA ou do Comité Nacional Democrata. O ex-analista de inteligência, embaixador britânico no Uzbequistão e reitor da Universidade de Dundee (
Craig Murray) revelou no início desta semana que os dois vazadores eram americanos sem vínculos com a Rússia, e que um era dos serviços de inteligência americanos. Numa entrevista, Murray sublinhou que a empresa de
John Podesta era um lobista registado pelo governo da Arábia Saudita e a NSA e outras agências de inteligência estavam monitorizando os seus e-mails por uma questão de disciplina. Garantiu ainda que um intermediário de um denunciante da NSA lhe tinha entregue e-mails num parque em Washington. O próprio
Julian Assange lhe confessara que o responsável pelo vazamento era um insider do Comité Nacional Democrata. Quando lhe perguntaram se
Seth Rich era o responsável per esse acto, respondeu que não sabia. "Mas é possível já que Rich foi assassinado porque alguém pensou que ele era a fonte". De facto, o funcionário de DNC de 27 anos, formado em história ciência política que trabalhava numa aplicação informática de voto para os democratas, foi baleado em Julho de 2016 no bairro onde morava, em Washinghton. Falou-se, na altura, de uma tentativa de assalto por desconhecidos.
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