De acordo com o jornal
Los Angeles Times, a empresa de vestuário
American Apparel foi vendida a negociantes canadianos num leilão de falência e vai fechar tanto a sua famosa fábrica HQ de Los Angeles como todas as lojas nos Estados Unidos em Abril. Fundada por
Dov Charney em 1997, era mais conhecida pelas campanhas socialmente progressistas, publicidade provocadora e por ser uma das maiores fabricantes de vestuário nos EUA, empregando mais de 340 trabalhadores. Nos últimos anos as vendas eram baixas, perdendo terreno para marcas de moda rápida como
H & M. Depois o alegado "mau comportamento pessoal" do controverso CEO que se masturbou na frente de uma repórter e que se filmou fazendo sexo com empregadas e modelos, originou muitas pressões. Até o acusaram de trocar e-mails pornográficos e textos no trabalho.
Charney, de 47 anos, foi demitido pela directoria da empresa em Junho passado. Seguem-se a falência e os protestos dos trabalhadores na maioria latinos. "Este não é um negócio que não deveria ter saído do negócio. Este negócio saiu do negócio por causa das ilegalidades de Wall Street", disse
Charney. Alguns funcionários, no entanto, acreditam que ele é um herói. Até fizeram manifestações, reivindicando o seu regresso à empresa.
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