Não simpatizo com a cabeça ideológica da velha escola do jornalista
Robert Fisk, mas estou de acordo com parte deste artigo publicado no
The Independent: "A Turquia está sozinha. Primeiro, vamos ver as razões racistas para isso. Se 39 homens e mulheres tivessem sido abatidos em Paris ou Bruxelas ou Berlim na véspera de Ano Novo, as manchetes iriam repercutir-se por três ou quatro dias. Dois ou três dias se as vítimas tivessem sido europeias ocidentais. Mas, é claro, a Turquia, que é um país muçulmano - cujo povo nem sempre é tão branco quanto os da "cristandade"...Depois, há as razões militares. A Turquia não está jogando rápido e solto na guerra Síria? Não tem permitido que armas e dinheiro sejam canalizados através da sua fronteira para Isis e Jabhat al-Nusra (aka al-Qaeda, os assassinos de 9/11 e os heróis de Aleppo Leste) e vários vindos dos Estados Unidos com o apoio dos moderados britânicos...Depois, há as razões políticas. Os turcos costumava querer aderir à UE. Já não estão tão interessados agora, e quem pode culpá-los? Por isso, a sua política actual é agarrar os subornos da UE (cortesia de
Angela Merkel) para fechar os mares aos refugiados muçulmanos que tentam chegar à Europa e exigir as prometidas viagens sem vistos à Europa para os seus 79 milhões de cidadãos..."
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