Considero
Dana Schultz uma das artistas que ajudou a moldar o actual momento carismática da pintura. Não utiliza ferramentas fotográficas, abordagens digitais ou apropriação directa no seu trabalho, como sucede com Peter Doig, Wilhelm Sasnal ou Luc Tuymans. Nem o processo da interminável lista de pintores europeu imitadores de Gerard Richter. Cria composições de pintura-pintura. As suas obras atingem actualmente em leilões meio milhão de dólares. Ao mesmo tempo, quase todos que encontraram Schutz alegaram ter "descoberto" ela - professores, negociantes, conselheiros de arte, todos. O crítico
Jerry Saltz ama o trabalho desta artista americana que só ultimamente começou a ser reconhecida. "Se tivesse um dick (pénis) ou, seja, se fosse um homem, tudo teria sido mais fácil. Veja-se Nate Lowman, Urs Fischer, Joe Bradley, Mark Grotjahn, Dan Colen, Paul Chan e muitos outros que surgiram na mesma época. Schutz teve um destino menos feliz. Ela era o canário na mina de carvão do mercado...", escreveu Saltz em 2015. Agora
Dana Shultz está na Bienal do Whitney e um grupo de fascistas-negros desejosos de darem nas vistas tem-lhe feito a vida negra. A última imagem com o título de
Frank é impressionante.
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