Martin Schulz, poderia derrotar a chanceler
Angela Merkel nas eleições de Setembro de acordo com pesquisas recentes, graças a um programa esquerdista que lhe rendeu acusações de virar para o populismo. Depois de estar 10 anos na sombra de Merkel, o
SPD da Alemanha espera que o seu novo líder acabe com o reinado da "rainha da Europa". O ex-presidente do Parlamento Europeu, criticou hoje as amplas reformas laborais implementadas pelo ex-chanceler
Gerhard Schröder entre 2003 e 2005. Muitos partidários do SPD da classe trabalhadora do viraram as costas ao partido. "Também cometemos erros, mas o importante é que sejam corrigidos", disse Schulz numa reunião com sindicalistas. Foi aplaudido pelo partido alemão de extrema-esquerda
Die Linke que agora está muito mais aberto para entrar numa coligação de esquerda com o SPD que provavelmente também terá de incluir o ecologista Partido dos Verdes. As críticas têm chovido sobretudo da direita.
Michael Fuchs, um dos líderes dos Democratas Cristãos, acusou Schulz de usar "social-populismo". Para
Wolfgang Schäuble o candidato do SPD recorre à "demagogia" ao descrever como catastrófica a situação dos trabalhadores na Alemanha e fazer promessas irresponsáveis. "É quase palavra por palavra como
Trump", disse o ainda ministro das finanças ao semanário
Der Spiegel numa entrevista recente. Mas os media parecem não terem aprendido nada com as sondagens. Acredito que Macron ganhe a presidência de França, mas Schulz não vai ser chanceler.
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