Cerca de 800 famílias das vítimas do 9/11 e de 1.500 socorristas, bem como outros que sofreram com os ataques, já entraram com uma acção contra a Arábia Saudita. Um relatório, arquivado num tribunal federal de Manhattan, descreve o papel dos saudita nos ataques terroristas, sobretudo dos funcionários das embaixadas do reino que apoiaram Salem al-Hazmi e Khalid Al-Mihdhar uns meses antes do 11 de Setembro. Supostamente ajudaram a encontrar apartamentos, aprender inglês e obter cartões de crédito e dinheiro. E também a "misturarem-se na paisagem americana". A recente libertação de detalhes dos relatórios do FBI veio fortalecer as crescentes suspeitas. Embora o governo dos EUA minimizasse as descobertas, até alguns legisladores expressaram a sua preocupação. Agora, o documento Pix 11 descreveu o processo baseado em informações de investigações do FBI: "A acção também produz evidências de que funcionários da embaixada saudita na Alemanha apoiaram o terrorista Mohamed Atta. Afirma mesmo que um oficial saudita estava no mesmo hotel na Virgínia com vários sequestradores dos aviões na noite anterior aos ataques". Também alega que "alguns deles tinham marcadores especiais nos seus passaportes, identificando-os como simpatizantes da Al-Qaeda". De acordo com o processo, apresentado pela firma de advogados de aviação Kreindler & Kreindler, "os membros da realeza saudita, que durante anos tentaram obter favores com os fundamentalistas para evitar perder o poder, sabiam que os fundos das instituições de caridade sauditas estavam sendo canalizados para a Al Qaeda". A firma Kreindler insiste que o envolvimento saudita ocorreu e foi descaradamente malicioso. "Os sauditas afirmam ser aliados dos EUA contra o Irão, enquanto ao mesmo tempo estão trabalhando com os terroristas. Não há dúvida de que eles tiveram uma mão nos ataques de 11 de Setembro".
Tanto o presidente Obama, como George Bush antes dele, desfrutou de um relacionamento acolhedor com o reino. A família Bush teve uma longa e lucrativa história com o regime saudita sobre os interesses do petróleo compartilhado. Obama continuou a proteger o relacionamento em curso, aprovando biliões de dólares em vendas de armas para o reino. Ele também apoiou o ataque da monarquia ao Iémene, onde milhares de civis foram mortos com armas fornecidas pelos americanos. O presidente Trump criticou anteriormente os sauditas, reconhecendo mesmo o seu papel nos ataques de 11 de Setembro quando as 28 páginas foram liberadas. No entanto, desde que tomou posse, aproximou-se da Arábia Saudita, aprovando até mesmo um acordo de armas que Barack Obama tinha rejeitado. Continuou bombardeando o Iémene e a Exxon Mobil, cujo ex-CEO agora é secretário de Estado de Trump, tem um histórico de negócios com os sauditas. (Via Zero Hedge)
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Há 9 anos
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