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1:54 Contemporary African Art Fair decorre até 8 de Outubro de 2017 na
Somerset House, em Londres. Dedicada à arte africana, vai na sua quinta edição. Apresenta os talentos emergentes e os artistas estabelecidos que se enraizaram nas cenas de arte global. As pinturas de
Kudzanai-Violet Hwami, nascido no Zimbabwe, exploram um universo alternativo onde o Afropunk é celebrado.
Hassan Hajjaj, que nasceu em Marraquexe mas vive no Reino Unido, cria objectos fotográficos, vídeo e escultura que representam a cultura de rua. Muitas das suas fotos são enquadradas por latas de refrigerantes e têxteis geométricos, casando a estética da cultura de consumo com elementos individualistas de identidade cultural. Vemos uma obra de
Abdoulaye Konaté, artista reconhecido internacionalmente, que se baseia na enorme tradição têxtil da África Ocidental para produzir peças monumentais abstractas e figurativas. Constrói belíssimas camadas de cores em tiras finas, culminando em tapeçarias contemporâneas que fazem referência à paisagem social e política do Mali, bem como ao simbolismo da antiga África.
Abe Odedina, que agora tem cinquenta anos, começou a pintar há uma década depois de uma viagem ao Brasil. As suas pinturas de contraplacado centram-se exclusivamente em indivíduos negros. Evita a mensagem directa e didáctica. Revela um mundo de festas alegres, relacionamentos íntimos e espiritualidade.
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