Um membro de alto patente do ISIS que foi capturado pelo Unidades Antiterrorismo da
YPG em 11
de Agosto
fez importantes confissões. Falou sobre o relacionamento do estado turco com o ISIS e afirmou que os ataques na Europa eram apoiados pela Turquia. Os crimes terroristas de
Adil Musa Abduljazar (Abu Kerem) espalharam-se da Palestina para a Líbia, Turquia e Síria. Pertenceu ao grupo
Jund Ansar Allah ligado à
Al Qaeda, operando como o segundo comandante da organização na Palestina. Foi preso pelo
Hamas e libertado alguns anos depois. Seguiu para Benghazi, na Líbia onde se ligou ao Estado Islâmico. De acordo com a ANHA, recebeu um passaporte falso e uma identidade da agência de inteligência turca MİT e entrou na Síria através da fronteira Bab Salama em Idlib. "Meus amigos disseram que os agentes do MİT estava esperando por nós e nos ajudariam. A nossa saímos para a Turquia foi preparado pelo MIT. Eles levaram-me e aos meus amigos para a Síria". Tendo em conta a sua experiência na guerra na Palestina, o ISIS entregou-lhe a administração da inteligência da organização durante cinco anos. Um mês antes da operação da SDF para libertar Raqqa, deixou a cidade.
Abu Kerem, na sua confissão, garantiu, que o estado turco apoiava o ISIS. “As fronteiras da Turquia estavam sempre abertas e as munições chegavam até nós. A Turquia enviou unidades de inteligência para a Síria junto conosco e as posicionou em várias regiões. A Turquia continua a apoiar ainda o ISIS, Al Nusra e outros grupos. Os membros do ISIS e suas famílias eram livres para entrar na Turquia sempre que quisessem. A Turquia apoiou-nos com todos os seus recursos. Enviava armas e munições para o ISIS e outros grupos disfarçados principalmente de ajuda humanitária. A Turquia fez um acordo com o ISIS para realizar explosões em países que atrapalham as suas políticas", concluiu o mercenário
Abu Kerem.
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