Gabriel Pérez-Barreiro, além de curador da 33ª Bienal de São Paulo, é diretor e curador-chefe da Colección
Patricia Phelps de Cisneros, uma das mais aclamadas coleções de arte latino-americana. Nascido na Corunha (Espanha) em 1970, vive em Nova Iorque. Doutorado em Historia y Teoría del Arte na Universidad de Essex, fez um mestrado en Estudos Latino-americanos e Historia del Arte na Universidade de Aberdeen. "Eu realmente não gosto da idéia de "educar", pois pressupõe um corpo de conhecimento que é transferido de cima para baixo. Penso que, como curadores, criamos oportunidades para as pessoas terem experiências que não são instrumentais e, portanto, experimentais. A arte é uma linguagem codificada, e muitas vezes, há contextos específicos ou idéias que podem ser úteis para abordar uma obra de arte. Ao mesmo tempo, a experiência é fundamental e, como curadores, precisamos de encontrar um equilíbrio, ou várias estratégias, para nos certificarmos de fornecer tantos pontos de entrada quanto pudermos". Sobre a Bienal de São Paulo disse que a ideia é compensar os "esquecidos" da arte latina numa edição sem temática, com a proposta de aceitar a diversidade. Além disso, será uma mostra "anti-Facebook". A função da Bienal não é definir a superação das coisas, dizer que algo morreu e outra coisa surgiu no seu lugar, mas abrir espaço para diferentes sensibilidades. Tem a responsabilidade de activar o pensamento crítico".
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