Inaugurou a 33ª edição da Bienal de São Paulo que tem formato diferente do habitual. Afasta-se da visão de um único curador e foram convidados sete artistas de vários países para montarem as suas próprias exposições e as dos seus escolhidos. Mas esta abordagem experimental deve-se à ideia do curador-chefe
Gabriel Pérez-Barreiro que delegou mas não desistiu totalmente do comando. O título genérico da edição de 2018 é
Affective Affinitie e alude a Goethe e ao grande crítico de arte brasileiro
Mário Pedrosa, convidando a uma variedade de interpretações. "Era preciso mudar radicalmemte a Bienal para que continuasse relevante. Quando recebi o convite pensei logo em evitar os lugares-comuns da prática curatorial contemporânea como a escolha de um tema, elaborar uma lista de nomes e preencher o espaço expositivo. Seria interessante colocar o artista no centro do projecto", disse. Os artistas que intervêm no formato deste evento artístico que decorre no grande pavilhão desenhado por
Oscar Niemeyer são os brasileiros Sofia Borges e Waltecio Caldas, os latino-americanos Alexandre Cesario e Claudia Fontes, a sueca Mama Anderson, o espanhol Antonio Ballester Moreno e a nigeriana Wura Tatasha Ogunji. O resultado é um
Exquisite Corpse. O chamado
Cadáver Esquisito é um jogo colectivo inventado pelos surrealistas. O show de cada artista tem o seu próprio título, tema e idéia própria da mistura adequada de material histórico ou contemporâneo ou método de justaposição de obras. Pela primeira vez em 67 anos não há artistas portugueses na Bienal que integra 600 obras de 103 artistas.
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