Depois das forças russas e sírias iniciaram o ataque final à
Al Qaeda em Idlib, os presidentes do Irão Rússia e Turquia reuniram-se ontem numa cimeira em Teerão. Um alto representante do Departamento de Estado americano na Síria disse aos repórteres: "Há muitas evidências de que armas químicas estão sendo preparadas". O enviado,
Jim Jeffrey, reduziu as promessas anteriores de que "Assad seria culpado" por qualquer futuro ataque químico na Síria. Mas parece que está sendo feito um esforço coordenado da Casa Branca sob pressão calculada para impedir a operação entre a Síria e a Rússia em Idlib. Uma declaração inicial publicada na mídia estatal iraniana diz que o Irão, a Rússia e a Turquia concordaram que o conflito na Síria só pode terminar por "processo político negociado" e não por meios militares. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, teria pressionado por um plano de cessar-fogo, alertando que a batalha seria um "banho de sangue" e uma séria ameaça à segurança nacional de seu país e alertou para uma "catástrofe humanitária". No entanto, Vladimir Putin, ressaltou a soberania síria e o "direito" de Assad ao controle do território actualmente ocupado por terroristas. Quanto ao presidente do Irão, Hassan Rouhani, exigiu uma retirada imediata das tropas americanas, dizendo a seus colegas russos e turcos, "que temos que forçar os Estados Unidos a sair", mas não detalhou exatamente como isso seria feito.
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