Fundado por Dan Wolf, Ed Fancher e Norman Mailer em 1955, o
Village Voice introduziu um jornalismo com uma dimensão criativa e livre. Uma verdadeira revolução cultural. Recebeu três prêmios Pulitzer, um do National Press Foundation Award e ainda outro do George Polk Award. Continuou sempre vigilante e dedicado à investigação da paisagem cultural de Nova Iorque. Com reportagens detalhadas, artes incisivas, cultura, música, dança, cinema e teatro, fornecendo aos leitores uma perspectiva indispensável sobre o funcionamento interno da cidade mais vibrante do mundo. Foi a melhor vitrine para a divulgação de escritores emergentes. Na sexta-feira, o icónico jornal alternativo e gratuito anunciou que vai acabar. Uma fotografia de arquivo de
Bob Dylan, datada de 1965,
foi a capa da edição impressa da publicação em Setembro de 2017. Ainda voltou a sair on line, mas não resistiu aos problemas económicos. Demitiu 10 dos seus 18 funcionários. Quanto aos restantes ajudarão a digitalizar os arquivos do Voice e torná-los “acessíveis” para as “próximas gerações” antes que sejam completamente fechados.
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