"Se fizerem zero testes, haverá zero infectados. Percebem agora porque o governo não comprou os kits de teste necessários? Ou porque o Ministério da Saúde está a negar a cedência destes kits a boa parte do SNS e aos médicos do sector privado? Ou seja, há seguramente mais infectados em Portugal do que as estatísticas do governo rezam. Esta manipulação estatística da pandemia é especialmente caricata na Rússia, onde até hoje se registaram apenas 93 casos! Mas tem um propósito: ganhar tempo e esconder as deficiências da capacidade de resposta dos serviços públicos de saúde.
Por outro lado, a matemática pura do crescimento exponencial não se aplica ao Covid-19 da forma alarmista com que tem vindo a ser divulgada por um matemático lunático na nossa amalucada comunicação social, para quem, no desmiolado programa da
Fátima Campos Ferreira, corremos o risco de ter no fim do ano mais infectados pelo Covid-19 do que população: 12 milhões!..."
António Cerveira Pinto, no seu blogue
O António Maria, considera importante contrariar a histeria e a maipulação política que esconde "as insuficiências de um governo ideológico mal preparado para lidar com catástrofes, "devemos apostar tudo na contenção do Covid-19 através de quarentenas selectivas, sobretudo para atrasar a propagação, esperando assim que o tempo quente e a humidade dissipem o corona até à próxima estação fria e seca". Mas, alerta que, não podemos deitar fora o bébé com a água do banho! "Não podemos parar a economia e a vida durante dois meses, pois se formos por aqui, não morreremos do vírus, mas de medo e estupidez. E abriremos portas a todos os populismos e gangsters que sempre espreitam as melhores oportunidades para cavalgarem o poder.
Já agora, contrariando a litania sem fim promovia pelas televisões (que gostam imenso de bater nas redes sociais), vale a pena saber o que é que a
Goldman Sachs transmitiu recentemente a 1500 dos seus clientes sobre o novo Coronavirus.
1- O vírus não gosta de calor
2-Atingirá sensivelmente 50% da população americana que, em consequência de uma mortalidade prevista de 2%, atingindo sobretudo grupos de risco e idosos com mais de 80 anos, causará a morte a cerca de 3 milhões de americanos, boa parte dos quais se sobrepõe aos 3 milhões de pessoas que já morrem anualmente no país, a maioria dos quais por doença e idade avançada;
3- O
Goldman Sachs espera que o pico da pandemia nos Estados Unidos seja atingido dentro de oito semanas, ou seja, em meados de Abril...
4- 70 por cento da Alemanha contrairá o vírus (58 milhões de pessoas). Esta é a próxima economia industrial mais relevante a ser afectada.
5- Há um debate sobre como lidar com o vírus pré-vacina. Os EUA adoptaram a quarentena. O Reino Unido preferiu permitir que se espalhe para que a população possa desenvolver imunidade natural. É provável que a quarentena seja ineficaz e resulte em danos económicos significativos, mas diminuirá a taxa de transmissão, dando ao sistema de saúde mais tempo para lidar com o número de casos.
6-A economia da China foi amplamente afectada, incluindo matérias-primas e a cadeia de suprimentos global. Pode levar até seis meses para se recuperar.
7-A taxa de crescimento do PIB global será a mais baixa em 30 anos, em torno de 2%.
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