A Reuters informou que o governo holandês tinha decidido que não aconselharia o público a usar máscaras para retardar a disseminação do coronavírus, porque sua eficácia ainda não foi comprovada.
A decisão foi anunciada pelo ministro holandês dos cuidados médicos Tamara van Ark, após uma análise do Instituto Nacional de Saúde do país.Depois de um ressurgimento de casos na semana passada, o governo holandês decidiu que buscará melhor aderência às regras de distanciamento social. No entanto, na Holanda, as máscaras são obrigatórias apenas no transporte público. E Van Ark e seus colegas no comitê do governo não são os únicos especialistas a questionar se as máscaras contribuem com algo. Anne Wensing, virologista do University Medical Center Utrecht, também questionou se as máscaras "realmente contribuem com algo extra".O governo holandês insiste em seguir estritamente o conselho dos especialistas da chamada Equipe de Gerenciamento de Surtos, que não acredita no uso geral de máscaras.
O virologista holandês Jaap van Dissel, do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente, disse na quarta-feira que as máscaras podem levar a uma "falsa sensação de segurança". Ao usar máscaras, as pessoas podem não seguir outras regras de distanciamento social, como manter distância, o que também ajuda a impedir a propagação. O uso de máscaras também pode levar as pessoas a tocarem seu rosto com mais frequência, colocando-as em risco de se infectarem acidentalmente enquanto ajustam suas máscaras. Bélgica e Holanda conseguiram achatar a curva. No entanto, ficou claro que está inclinando para cima mais uma vez.."Como, do ponto de vista médico, não há eficácia comprovada das máscaras, o Gabinete decidiu que não haverá obrigação nacional de usar máscaras não médicas", afirmou Van Ark. (A imagem é uma obra do artista Christopher Wool)
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Há 9 anos
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