Ontem, o Estado Islâmico lançou um vídeo sobre a brutal execução de dois homens gays, em Faluja no Iraque, que foram atirados de um telhado. Não acredito que a eventual coligação, uma ideia da França, consiga acabar com o EI. Mais do que uma religião é uma ideologia. Desde o final dos anos 1970, e particularmente na última década, verificou-se um renascimento da religião sobretudo no mundo islâmico. Do Paquistão à Nigéria e até mesmo na Europa, essa religião inspira grande número de pessoas, sobretudo homens que estão dispostos a matar ou morrer em seu nome. Cerca de 8 milhões vivem no território controlado pelo ISIS. E não estão isolados. Em todo o mundo, milhares de simpatizantes ligados à Internet ajudam a disseminar as ideias e os vídeos feitos pelo grupo. Movimentos islâmicos do Médio Oriente e da África juraram-lhe lealdade. Ir lá com botas no chão dava jeito, mas mesmo na clandestinidade esses fanáticos atacariam.
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