Robert Morris, quanto a mim, é um dos artistas minimalistas mais originais da sua geração. Tem 80 anos. Apesar de compartilhar a maioria das características do movimento, provou em palavras e actos o seu maior compromisso com a experimentação. Tem mais afinidades com
Robert Smithson do que com
Donald Judd. Apresenta actualmente, até meados de Novembro, uma exposição na
Leo Castelli Gallery de Nova Iorque onde oferece um raro conjunto híbrido de imagens profundamente inquietantes. São figuras sem rosto cobertas de mortalhas embebidas em resina de linho. Há quem as associe aos espectros encapuçados das peças de
Samuel Beckett.
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