Segundo a Reuters, um dos atiradores que morreu depois do bárbaro ataque ao Bataclan tinha a nacionalidade francesa e era conhecido por manter ligações com militantes islâmicos. Uma fonte próxima das investigações disse que o corpo do atirador, identificado pelas suas impressões digitais, era do subúrbio de Courcouronnes, no sul de Paris. Foram ainda encontrados dois passaportes, um sírio e outro egípcio, perto dos corpos dos terroristas que se se fizeram explodir junto do estádio de futebol. Convém lembrar que, de acordo com uma sondagem publicada em 26 de Agosto de 2014 na Newsweek, 16% dos franceses na faixa etária dos 20 anos, apoiam o ISIS. A pesquisa também testou atitudes no Reino Unido e na Alemanha, revelando que 7% dos cidadãos britânicos mostrou simpatia pelo Estado Islâmico. Já no país da senhora Merkel a percentagem é de 3 por cento. Anne-Elizabeth Moutet, correspondente da revista americana em França, não se surpreendeu com a notícia. "Esta é a ideologia dos jovens muçulmanos franceses de origem imigrante que foram inundados pela propaganda da Internet e as predicas das mesquitas. Existe também uma relação com a subida do anti-semitismo em França", afirmou.
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