Misturar a extravagância aristocrática "eduardiana" com a atitude rebelde do rock and roll americano não combina. Mas o cineasta
Ken Russel fez isso em 1955. Era uma subcultura do estilo que o tempo esqueceu. Um estilo híbrido baseado na alfaiataria que os
Teddy Boys dos anos 50 projectaram, sendo também adoptado pelas raparigas. As
Teddy Girls, conhecidos como
Judies, criaram uma identidade visual própria que as distinguiam das suas contemporâneas numa década em que a cultura juvenil foi conquistando uma estética própria. Talvez mais importante do que a subversão do vestuário da classe alta, foi a prevalência da androgenia. Os
Teds voltaram nos anos 70, mas já com outro visual e uma atitude talvez mais inconformista.
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