Um tribunal alemão decidiu que os sete islamitas de uma patrulha vigilante para fazer cumprir a lei da Sharia nas ruas de
Wuppertal não vão contra a lei alemã. Limitam-se a exercer o seu direito à liberdade de expressão. A decisão "politicamente correcta", que pode ser objecto de recurso, autoriza eficazmente a
Polícia da Sharia a continuar a aplicar a lei islâmica. Até distribuiu uns folhetos que estabelecem uma "zona controlada pela Sharia" em Wuppertal, exortando os muçulmanos e não-muçulmanos a frequentarem as mesquitas, abstenção do álcool, cigarros, drogas, jogos de azar, música, pornografia e prostituição. Os críticos dizem que isto reflecte uma invasão perigosa da lei islâmica no ordenamento jurídico alemão. Proliferam na Alemanha as recursos de muçulmanos nos tribunais pela legalização da sharia. Tentam promover o estabelecimento de um sistema legal islâmico paralelo no país. "Se o Estado de direito não consegue manter a sua autoridade e respeito, então deve imediatamente declarar falência.", afirmou
Franz Solms-
Laubach, ao jornal
Bild. Os vigilantes são seguidores do salafismo, uma ideologia violenta e anti-ocidental que busca abertamente substituir a democracia na Alemanha por governos islâmicos baseado na lei da Sharia. A ideologia salafista postula que a sharia é superior à lei secular comum porque emana de Deus, o único legislador legítimo e, portanto, é juridicamente vinculativo eternamente para toda a humanidade.
Peter Jung, o presidente do município de
Wuppertal, disse esperar que a polícia siga uma linha dura contra os islâmicos: "A intenção dessas pessoas é provocar, intimidar e impor a sua ideologia aos outros. Nós não vamos permitir isso."
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