O Estado Islâmico assumiu o ataque à discoteca
Reina de Istambul que no seu comunicado, descreve como "um ponto de encontro de cristãos celebrando o seu feriado apóstata". No comunicado distribuído pela
Nashir News, declara ainda "o governo turco apóstata deve saber que o sangue dos muçulmanos derramado com aviões e fogo de artilharia, acenderá um incêndio na sua própria terra, se Deus quiser". O grupo jihadista foi culpado de pelo menos meia dúzia de ataques contra alvos civis na Turquia nos últimos 18 meses. Mas, além dos assassinatos direccionados, esta é a primeira vez que reivindica directamente um deles. Segundo os serviços secretos ingleses, o ISIS matou 50 pessoas em Agosto num casamento em Gaziantep, na fronteira síria. Anteriormente, a organização extremista tinha atingido o maior aeroporto de Istambul. Segundo o site
Amaq, estava por trás de um atentado com carro-bomba que matou 11 pessoas e feriu 100 na cidade de Diyarbakir em Novembro. As autoridades turcas atribuíram o acto a militantes curdos. Mas, de acordo com especialistas, o Estado Islâmico nunca se vangloria do que não fez. Entretanto, a polícia turca continua a "caçada" ao suspeito do tiroteio na discoteca. Segundo o jornal
Haberturk, o homem em questão veio de táxi do sul da cidade. Junto da entrada, tirou a Kalashnikov de uma mala e abriu fogo contra os guardas da porta, lançou duas granadas de mão depois de entrar e estima-se que no local tenha disparado pelo menos 180 balas. A polícia turca distribuiu uma foto, sem contraste, do suposto atirador tirado das imagens de segurança. É descrito como tendo "olhos largos e maçãs do rosto salientes que dominam seu rosto". As autoridades acreditam que o agressor pode ser oriundo de um país da Ásia Central e suspeitam que pertença à mesma célula responsável pelo ataque com armas e bombas no principal aeroporto de Istambul em Junho que matou 45 pessoas e fez centenas de feridos.
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