"A primeira é a adopção da lei de notícias falsas. Por trás do pretexto de combater as fake news durante um período eleitoral, o que poderia distorcer o voto, esconde o desejo de estabelecer um controle mais próximo da informação.
Jean-Luc Mélenchon não se enganou em denunciar, na Assembleia, "uma lei das circunstâncias feita para proibir a RT (
Russian Today) e
Sputnik, os dois sites de notícias russos. Advogados têm apontado que esta lei teria permitido François Fillon para solicitar a descontinuação do pacto investigação sobre ele durante a campanha presidencial. É improvável que isso aconteça um dia. A mídia dominante, não poupando notícias falsas (veja o caso atual de terroristas "ultra-direitistas"), mesmo que seus negócios sejam mais a ocultação de factos perturbadores, saibam quem atacar ou não. São os meios alternativos, que se beneficiaram da expansão da Internet para disseminar diferentes informações, que são direcionadas. As grandes empresas da Net estão à frente, além disso, dessa lei: o YouTube censurou a TV Libertés que é a última vítima do movimento de censura que está engajado...A França ainda não é um país totalitário. Mas ela segue esse caminho. Depende de nós, dos nossos votos, que continue sendo um país livre. Ao ceder às pressões para bloquear um fascismo fantasiado, não devemos cair num totalitarismo emoliente, mas não menos real". (
Pierre Van Ommeslaeghe-
Boulevard Voltaire). Concordo plenamente com esta análise. Detesto os patrulheiros das mentes.
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