Desafiando a crença generalizada de que o confinamento mundial ajudou a desacelerar a propagação da doença do coronavirus, o professor de Stanford,
Michael Levitt, acredita que realmente fez pouca diferença. Em entrevista ao jornal
Going Underground, da RT, o biofísico e bioquimico
Michael Levitt, vencedor do Prémio Nobel em 2018, disse que não havia razão para duvidar dos números oficiais de coronavírus da China, pois as suas estatísticas correspondem à dinâmica observada em outros lugares."O que aconteceu na China fora de Hubei é exactamente a mesma dinâmica da curva que aconteceu na Nova Zelândia", afirmou Levitt.“Se a China está criando estatísticas, elas devem ter uma máquina do tempo. E se eles tivessem a máquina do tempo, teriam nos vencido em qualquer competição de qualquer maneira." Segundo o cientista as medidas de confinamento que foram implementadas em muitos países do mundo não foram realmente tão eficazes. A grande maioria das transmissões de doenças realmente ocorreu antes que os bloqueios entrassem em vigor - e em muitos países as pessoas não estavam tão ansiosas para cumprir as regras, tornando as restrições ainda mais inúteis. Levitt acredita que a melhor estratégia para os governos seria focar na protecção da população idosa e deixar que outras pessoas se movimentassem livremente."O que aconteceu é que o vírus é mais infeccioso e mais perigoso antes de ser descoberto no organismo".
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