A farmacêutica francesa Sanofi retomou a sua promessa de dar aos pacientes americanos acesso prioritário a uma potencial vacina Covid-19. O favoritismo da empresa provocou uma reacção na França que envolveu o governo do país. O presidente-executivo da empresa, Paul Hudson, disse na quinta-feira que é vital que qualquer vacina contra o coronavírus seja disponibilizada em todo o mundo, e pediu aos países da União Europeia que trabalhem colectivamente em prol dessa vacina.
Um dia antes, Hudson tinha contado uma história diferente. Em declarações à Bloomberg News, o executivo disse que, como os EUA financiaram a pesquisa das vacinas da sua empresa, " têm o direito à maior pré-encomenda porque investiu em assumir o risco". Claro, é a doutrina da America First. Afinal o que é que aconteceu ao laboratório alemão que Trump teria oferecido montes de milhões de dólares para "roubar" à coitada da Europa a vacina? Nunca mais se ouviu falar do assunto. Não existe vacina, nem money, nada de nada. Querida imprensa, tão pronta a dar notícias que se desfazem no foguetório do espectáculo...e logo passam a outro assunto quente num rodopio de temas por vezes contraditório.
Os Estados Unidos estão a desenvolver duas vacinas e a China quatro. Quanto à Europa tem demorado a agir. A BioNTech da Alemanha fez uma parceria com a chinesa Fosun Pharma e a Pfizer dos EUA para desenvolver uma vacina, mas nenhuma vacina somente europeia entrou em testes ainda. A França até agora não tinha desbloqueado um budget específico para a pesquisa de uma vacina. Atrasou-se na corrida ou não tem dinheiro para investir. Então, não deve armar-se em vítima.
adios amigos
Há 9 anos
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