O historiador de arte italiano
Germano Celant, curador e promotor da
Arte Povera, uma das tendências internacionais mais inovadoras e influentes na arte do pós-guerra, morreu aos 80 anos. Para não contrariar o pai, matriculou-se na escola de engenharia, onde teve como professor o irmão de
Palmiro Togliatti (o líder do Partido Comunista Italiano), que Celant lembrou que lhe dava "notas terríveis". Em 1961, o historiador de arte
Eugenio Battisti ensinava na Universidade de Génova, e Celant tornou-se um dos seus alunos. Foi através dos seminários de Battisti que Celant conheceu figuras como Bernardo Bertolucci, Umberto Eco e Pier Paolo Pasolini, e depois começou a escrever para a revista multidisciplinar Marcatré e para a revista de arquitectura
Casabella. Como editor das colunas de arte de ambas as publicações, Celant viajou pela Itália e conheceu críticos, galeristas e, artistas como
Lucio Fontana, mas também uma geração mais jovem, incluindo
Jannis Kounellis,
Giulio Paolini e
Michelangelo Pistoletto, que se tornariam os principais artistas ligados à Arte Povera.
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