Inaugurou hoje em Veneza uma grande exposição com o título de
Treasures from Wreck of the Unbelievable do artista britânico
Damien Hirst que há quase uma década não mostrava o seu trabalho. Agora ressuscitou, provocando um certa polémica. Há quem o aprecie e quem o deteste. É um ambicioso tributo à escultura da antiga Grécia e Roma, aos Astecas e às civilizações da China, África, Índia e Bali. Inclui registos da cultura pop que vão desde figuras incrustadas de coral da Disney, como
Mickey Mouse. E até retratos do músico
Pharrell Williams como um faraó em mármore branco, da cantora
Rihanna como uma deusa egípcia em mármore vermelho e de
Yolandi Visser, do duo sul-africano
Die Antwoord como uma deidade mesopotâmica em bronze e folha de ouro. Durante dez anos, a exposição preenche a totalidade dos dois museus franceses de
François Pinault na cidade, Palazzo Grassi e Punta della Dogana. As 190 obras em exibição, muitas das quais esculturas de escala gigantesca, foram descobertas no leito do mar de acordo com a narrativa imaginária do espectáculo. A maioria das obras são produzidas numa edição de cinco, incluindo duas provas de artista que pertencem ao artista. Um demónio sem cabeça de 60 pés de altura, segurando uma tigela ocupa o pátio do Palazzo Grassi. Feito de resina pintada, destaca-se um bronze de 23 pés de altura de uma guerreira grega que se estende sobre um urso de pé, segurando uma espada em cada mão. O trabalho aparece incrustado em corais vermelhos, amarelos e roxos que foram reconstruídos em bronze pintado. Os críticos estão divididos sobre o valor artístico da exposição. Hirst gastou uma fortuna nesta "loucura".
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