A campanha presidencial francesa parece ainda não ter esgotado todas as suas surpresas. Duas semanas antes da primeira volta, alguns eleitores ainda estão indecisos. Até então, apenas três personalidades entre os onze candidatos apareceram no topo das sondagens e foram testados para a segunda volta. O duelo seria entre Emmanuel Macron, Marine Le Pen e François Fillon. Mas agora
Jean-Luc Mélanchon, representante da esquerda radical, aparece com 18 por cento no terceiro lugar. Esta novidade empurrou o Euro para o nível mais baixo num mês.
Goldman Sachs desvalorizou o tema. Afirmou que a vitória de um candidato presidencial reformista moderado (Fillon, Macron), resultaria num estreitamento de spreads de ligação francês mas pode ser compensado por um selloff no núcleo Taxas. O banco espera que os spreads e os rendimentos das obrigações francesas subam sob pressão se na primeira volta das eleições resultar numa forte demonstração de candidatos anti-establishment como Le Pen ou Melenchon que defendem o proteccionismo. Mas não me parece que qualquer destes candidatos possa ganhar a presidência de França. Sondagens? Ou entretenimento?
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