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Rex Tillerson a caminho da Rússia, o presidente
Vladimir Putin chocou os jornalistas quando disse que a Rússia recebeu informações de "fontes confiáveis" sobre o facto de mais ataques usando armas químicas estarem sendo preparados. "Temos relatos de várias fontes de que bandeiras falsas como esta - e não posso chamá-la de outra forma - estão sendo preparadas noutras zonas da Síria, incluindo os subúrbios do sul de Damasco. O plano é colocar algum produto químico lá e acusar o governo sírio de um ataque ", afirmou numa conferência de imprensa conjunta com o presidente italiano
Sergio Mattarella em Moscovo. Anunciou ainda que a Rússia vai oficialmente recorrer à ONU em Haia para uma investigação sobre o uso de armas químicas em Idlib. Rejeitou sugestões de que o governo sírio poderia estar por trás do ataque na província de Idlib. Damasco negou as alegações, observando que a área visada pode ter sido um armazém de armas químicas pertencentes a jihadistas do Estado Islâmico ou da Al-Nusra. O presidente russo também sublinhou que os últimos ataques de mísseis dos EUA na Síria trazem à mente o discurso do Conselho de Segurança da ONU em 2003 que levou à invasão do Iraque, um discurso com informações erradas com vista a angariar apoio global para uma invasão".
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