"Depois de duas décadas, os defensores do euro parecem preparados para conduzir a Eurozona a um profundo problema. Dezembro foi o último mês das compras mensais de dívida pública do BCE. Uma economia global em abrandamento aumentará inesperadamente os défices do governo. A consequência será um novo ciclo de aumento acentuado das taxas de rentabibilidade das obrigações para os membros mais fracos da zona euro e perdas sistemáticas e desestabilizadoras nas carteiras de obrigações detidas pelos bancos da zona euro. É o vigésimo aniversário da existência do euro e, longe de ser celebrado, está sendo culpado por muitos, se não de todos os males da zona do euro. No entanto, o euro não pode ser responsabilizado pelos fracassos monetários e políticos do BCE, dos bancos centrais nacionais e dos políticos. É apenas uma moeda fiduciária, como todas as outras, apenas com uma proveniência diferente. Todas as moedas fiduciárias devem sua função como um meio de troca da fé que seus usuários têm nela. Mas ao contrário de outras moedas em suas respectivas jurisdições, o euro tornou-se um talismã para falhas monetárias e econômicas na União Européia. Reconhecemos isso e temos a chance de entender por que a zona do euro tem seus problemas e por que há riscos crescentes de uma nova crise sistêmica na zona do euro. Esses problemas não serão resolvidos com a substituição do euro por um de seus componentes fundadores ou, na verdade, um novo conceito de moeda fiduciária. Está aqui para ficar, porque não é do interesse dos usuários abandoná-lo." (
Alasdair Macleod via GoldMoney.com).
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