.Continuam pela quarta noite consecutiva os motins nos bairros sociais de Paris, habitados sobretudo por emigrantes, na sequência de um motociclista ter ficado gravemente ferido num choque com um carro da policia. Incêndios em veículos tornaram-se uma táctica comum para criar o caos. A agitação foi descrita como "motins anti-lockdown" por alguns meios de comunicação, mas isso conta apenas metade da história. A desordem foi desencadeada por um acidente de moto no subúrbio de Villeneuve-la-Garenne, em Paris, quando um indivíduo de 30 anos ficou gravemente ferido depois que bateu num veículo da polícia. .Os tumultos começaram na noite de domingo e depois espalharam-se pelos famosos guetos de Seine-Saint-Denis e outros subúrbios de Paris. Agora os tumultos já se espalhara em 25 cidades. "Há o caos nas ruas enquanto manifestantes furiosos enfrentam a polícia - imagens aterrorizantes", segundo o jornal inglês Express. Os motins eclodiram em Paris numa manifestação de raiva pelas tácticas violentas usadas pela polícia e pela continuação do bloqueio do coronavírus no país. A polícia francesa tem sido criticada pelo maneira dura como trata as minorias étnicas. Vídeos postados nas redes sociais mostram fogos de artifício disparando em todas as direcções enquanto a polícia corre para o local. E até ataques de morteiros aos carros da polícia.
Um usuário de media social filmou a polícia parisiense agarrando o jornalista francês Taha Bouhafs, de origem argelina, e segurando-lhe os braços atrás das costas. Bouhafs teria filmado cartuchos de gás lacrimogéneo sendo disparados por policiais que foram atingidos por vários fogos de artifício.
Na terça-feira à noite uma escola primária foi parcialmente destruída pelo fogo num subúrbio a noroeste de Paris. Em Toulouse, caixotes do lixo e carros foram incendiados.Também foram registados incidentes em Estrasburgo, Bordéus, Versalhes e Lyon.
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