"As medidas anunciadas por Costa de “ajuda às famílias e empresas” linhas de crédito, com juros, inclusive nas moratórias de crédito à habitação para famílias, tudo com juros. Não são ajudas – são um novo resgate bancário, pago com as pensões dos portugueses. A isto junta-se a redução da TSU para as empresas, que é a parte dos empresários para a Segurança Social que deixa de ser paga ou é reduzida; e o Lay off, pago pela Segurança Social (reformas e pensões dos idosos e reformados), para mandar os trabalhadores para casa, com cortes salariais. Se Costa não tivesse anunciado este pacote de medidas, supostamente para ajudar “famílias e pequenas empresas” estas empresas, todas dependentes da Banca até para viverem 15 dias, iam entrar em incumprimento com a Banca, e a Banca ia falir. Sim, vivemos num país onde as empresas não conseguem sobreviver 15 dias sem a Banca – são na verdade empresas que só existem não porque são empreendedores, mas porque vivem dependentes da Banca. Um pequeno café de aldeia mandou os trabalhadores para casa e paga-lhes o salário completo dois meses...
Estamos a assistir a um resgate bancário gigantesco. Tanta gente nas redes sociais a assediar a jornalista Sandra Felgueiras, quando na verdade o que precisamos é de 100, 200 Sandras, ou seja, jornalistas que façam perguntas em vez de ser pé de microfone, acrítico, deste abismo. Também precisamos de um par de mais alguns intelectuais críticos, em vez de gritos ufanistas e nacionalistas contra holandeses e marcianos, clamando por um governo de unidade nacional de apoio a Costa e Rio. O Holandês mal educado, que é de facto, limitou-se a dizer a verdade dentro da UE daquilo que Costa também faz aqui, dentro das nossas fronteiras. Ou seja, a União Europeia, e cada um dos seus países, é um gigante banco privado, não é uma união dos europeus. É para isso que estamos aqui, explicou ele, não é para ajudar ninguém. Costa não fez diferente, só gritou alto, “como um estadista”, enquanto a Banca se salva, as pequenas empresas afundam, e os trabalhadores são lançados na miséria, com um subsídio financiando não pelas empresas ricas mas pela segurança social..." (Raquel Varela)-
adios amigos
Há 9 anos
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